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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Windows Millennium Edition faz 11 anos. Você também tinha raiva do Me?



A vida de uma versão do Windows não é fácil. Testado por milhões de usuários (que usam máquinas com bilhões de configurações diferentes), o sistema já é uma das coisas mais odiadas do mundo antes mesmo de sair da caixa. Com 8 tantos elogios ao recém-anunciado  Windows, nem parece que essa afirmação  é verdadeira. Mas, que tal voltar aos duros tempos do infame Windows Millennium Edition?
Lançado em 14 de setembro de 2000, o Me foi anunciado como uma versão atualizada e mais segura do seu antecessor, o Windows 98.  Por trazer poucas novidades que valessem sua compra, o sistema foi esculachado em todo o mundo e teve uma vida curtíssima.  Em agosto de 2001, a Microsoft já lançaria o Windows XP.
Em defesa da empresa de Bill Gates, vale lembrar que updates de sistema eram difíceis de distribuir naquela época. Ter banda larga em casa era uma miragem para a maioria dos usuários. Dessa forma, a Microsoft tentava corrigir as falhas de segurança e colocar os drivers para novos dispositivos por meio de novas versões do sistema. Antes do Me, a empresa chegou a vender o Windows 98 Second Edition (que, talvez pelo nome mais honesto, tenha tido uma recepção mais calorosa).
A bronca com o Millennium Edition não era gratuita. O sistema foi o último baseado na arquitetura 9x, que vinha sendo usada desde o Windows 95. A Microsoft já tinha passado da hora de atualizar essa arquitetura, mas, mesmo assim, esticou um pouquinho mais a sua vida útil. Naquela época, os usuários mais avançados viraram tanto o nariz para o Me que chegaram a instalar o Windows 2000, destinados a empresas, em suas máquinas.






De fato, poucas mudanças dignas de nota vinham na Millennium Edition. No quesito de aplicativos, o sistema vinha equipado com o Internet Explorer 5.5, o Windows Media Player 7 e com o Windows Movie Maker, que fazia sua estreia no time de programas pré-instalados no sistema.
Outra novidade foi a adoção do formato compacto ZIP como padrão do Windows. Dessa forma, era possível compactar pastas e ler arquivos no formato sem precisar de nenhum programa específico. Um duríssimo golpe para o WinZip. O Me também inaugurou o recurso de Restauração de Sistema, que tem o nome auto-explicativo.
Os requisitos mínimos para rodar o sistema eram : processador de Pentium de 150 MHz, 320 MB de espaço em disco e 32 MB de memória RAM.  Os requisitos ideais eram: processador Pentium II 300 MHz, 2 GB de espaço em disco e 64 MB de memória RAM.
Pesquisando sobre a recepção dos usuários ao Windows Me, encontrei  essa listinha com piadas sobre o real significado da sigla;
Windows – Money Emergency
Windows – Merchandise Engine
Windows – More Errors
Windows – Mentioned Enhancements?
Windows – Machine Endangered
Windows – Memory Enlarger
Windows – Methodical Encumbering
Windows – Migraine Enforcered

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