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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Aprenda o que é Phishing

Um e-mail que surge repentinamente na caixa de entrada, de um remetente desconhecido, com um endereço eletrônico sem sentido e uma mensagem duvidosa. Esta é a descrição de um phishing.
Golpes que se aproveitam do infinito mar de possibilidades chamado internet, os phishings, literalmente pescam dados de usuários desatentos, que caem no conto do vigário virtual.
A pesca, neste caso, é sinônimo de roubo. Os crackers, através de e-mails, persuadem o internauta a acreditar que ganhou viagens, prêmios ou que precisa recadastrar senhas para não perder contas.

Diferente de outros golpes, os phishings não trazem anexos. Do e-mail, o usuário é levado a clicar em um link. O objetivo do cracker é um só: roubar informações pessoais do usuário e utilizá-las ilegalmente.
História de pescador

Inspirado no inglês “fish”, que significa pescar, a prática ilegal compete aos crackers a mesma função dos pescadores, que jogam a isca para conseguir o máximo de peixes.

A forma original de “hackear” informações, o “phreaking”, foi criada por John Draper em 1970, com o Blue Box, dispositivo que “hackeava” sistemas de telefonia. A prática ficou conhecida como “Phone Phreaking”.
Transferida para a internet, a modalidade de golpe recebeu o batismo “phish” em 1996, por um grupo de hackers, o alt.2600. A inspiração veio do roubo de contas e scams de senhas de usuários da America Online. As contas com informações roubadas foram apelidadas de “phish”. O termo, um ano depois, já constava no dicionário de linguagem cracker.

Mensagens complicadas e longas, jamais. Os criminosos utilizam textos simples para disseminar phishings. “O e-mail é também chamativo para que se clique rapidamente no link”, explica Vendramini.
Avisados que usuários evitam abrir anexos (especialmente de desconhecidos), os crackers driblam este alerta através do envio de um link, geralmente com um endereço que parece confiável, como o de um banco ou de outra organização séria.
Ao clicar no link, o usuário é direcionado para um site falso, muito parecido com o original. O simples fato de acessar o site malicioso já pode torná-lo uma vítima – ali, malwares podem ser instalados.

Screenloggers, alternativa aos keyloggers, detectam os movimentos e cliques do mouse, burlando o método de segurança bancário que pede a digitação de senhas na tela.

Diariamente, são enviadas 904 mensagens diferentes de phishings, segundo o Internet Threat Report (ITR), da Symantec, compilado em março de 2007. A Symantec bloqueou, no segundo semestre de 2006, um total de 1,5 bilhão de mensagens de phishing, aumento de 19% em relação ao primeiro semestre do mesmo ano.

O principal alvo de phishings são instituições financeiras, com 84% dos ataques. No Brasil, a técnica é líder entre os crackers para fazer vítimas.

“Os bancos brasileiros sofrem com phishings mais que os de outros países”, conta Paulo Vendramini, gerente de engenharia de sistemas da Symantec, que explica que as instituições não liberam dados específicos sobre a quantidade de ataques.

As dicas do especialista, para não cair no golpe, são simples: não abrir e-mails de desconhecidos, prestar muita atenção ao texto, que pode conter erros de português e observar a URL para saber se o site indicado é o mesmo de destino.

Caso se depare com um formulário que pede informações como número do RG, CPF, senhas e outros dados sensíveis para quaisquer fins, opte por não preenchê-lo caso isso nunca tenha sido solicitado por seu banco.
Se tiver dúvidas, sempre faça um contato com o seu gerente ou com a loja física que supostamente tenha enviado a mensagem.

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